sábado, 30 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
BIOGRAFIA
Tive amigos que morriam, amigos que partiam
Outros quebravam o seu rosto contra o tempo.
Odiei o que era fácil
Procurei-me na luz, no mar, no vento.
Sophia de Mello Breyner Andressen
Outros quebravam o seu rosto contra o tempo.
Odiei o que era fácil
Procurei-me na luz, no mar, no vento.
Sophia de Mello Breyner Andressen
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
«QUANDO EU DISSER...»
Quando eu disser não ouças,
quando eu fizer não vejas;
e, se eu estender as mãos,
não me estendas as tuas.
Aceita que eu exista como nos sonhos
que ninguém sonha,
as imagens malditas que no espelho
são noite irreflectida.
Talvez que então
da pura solidão
eu desça à vida.
1953
quando eu fizer não vejas;
e, se eu estender as mãos,
não me estendas as tuas.
Aceita que eu exista como nos sonhos
que ninguém sonha,
as imagens malditas que no espelho
são noite irreflectida.
Talvez que então
da pura solidão
eu desça à vida.
1953
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Vaga,no azul amplo solta,
Vai uma nuvem errando
O meu passado não volta
Não é o que estou chorando.
O que choro é diferente.
Entra mais na alma da alma.
Mas como, no céu sem gente,
A nuvem flutua calma,
E isto lembra uma tristeza
E a lembrança é que entristece,
Dou à saudade a riqueza
De emoção que a hora tece.
Mas, em verdade, o que chora
Na minha amarga ansiedade
Mais alto que a nuvem mora,
Está para além da saudade.
Não sei o que é nem consinto
À alma que o saiba bem.
Visto da dor com que minto
Dor que a minha alma tem.
Fernando Pessoa
Vai uma nuvem errando
O meu passado não volta
Não é o que estou chorando.
O que choro é diferente.
Entra mais na alma da alma.
Mas como, no céu sem gente,
A nuvem flutua calma,
E isto lembra uma tristeza
E a lembrança é que entristece,
Dou à saudade a riqueza
De emoção que a hora tece.
Mas, em verdade, o que chora
Na minha amarga ansiedade
Mais alto que a nuvem mora,
Está para além da saudade.
Não sei o que é nem consinto
À alma que o saiba bem.
Visto da dor com que minto
Dor que a minha alma tem.
Fernando Pessoa
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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